terça-feira, 17 de junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

INTERVENÇÕES



"Cabe observar que, atualmente nas artes visuais, a linguagem da intervenção urbana precipita-se num espaço ampliado de reflexão para o pensamento contemporâneo. Importante para o livre crescimento das artes, a linguagem das intervenções instala-se como instrumento crítico e investigativo para elaboração de valores e identidades das sociedades. Aparece como uma alternativa aos circuitos oficiais, capaz de proporcionar o acesso direto e de promover um corpo-a-corpo da obra de arte com o público, independente de mercados consumidores ou de complexas e burocratizantes instituições culturais." Wagner Barja

(Retirado de http://www.intervencaourbana.org/ em 13/06/08 ás 10:24h)



Intervenções realizadas no CAMPUS II da UFG EM 09/05/2008













Título: LEVE
Material utilizado: Talco


A idéia com esse trabalho era marcar o rastro das pessoas, ver até onde as pessoas deixariam suas marcas por onde passavam. As pessoas levariam o talco nas solas dos sapatos e isso definiria a amplitude de alcance espacial do trabalho. Um trabalho dependente da interação, ou não, do público.
O primeiro impacto era a dúvida: ''pisar ou não pisar no talco?''. Muitos pulavam o tapete de talco sem se sujar, já outros não tinham receio nenhum de deixarem suas marcas. O cheiro do talco também foi interessante por remeter a infância. Um trabalho mais de caráter experimental com o intuito de provocar as pessoas com algo inesperado em meio a um caminho rotineiro.







Alana Borges

terça-feira, 29 de abril de 2008

Cor

A maior dor do vento é não ser colorido.
(Mário Quintana)

A cor fala, canta, vem ao encontro do espectador. É ela que unifica os planos.
( Autor : Franz Weissmann)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Henri Cartier-Bresson diz:

'' De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-las voltar. Não podemos revelar ou copiar a memória.''

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Martine Joly cita Ernst Gombrich

''Mas, como também sublinha o teórico da arte Ernst Gombrich, a imagem pode ser um instrumento de conhecimento, porque serve para ver o próprio mundo e interpretá-lo. Para ele, uma imagem não é uma reprodução da realidade, ''mas o resultado de um longo processo, durante o qual foram utilizados alternadamente representações esquemáticas e correções''. Quem já fabricou qualquer imagem sabe disso, mesmo com relação a tirar a fotografia mais comum. Fazer uma imagem é primeiro olhar, escolher, aprender. Não se trata ''da reprodução de uma experiência visual, mas da reconstrução de uma estrutura modelo'', que tomará a forma de representação mais bem adaptada aos objetivos que estabelecemos para nós.''

(Trecho do livro INTRODUÇÃO À ANÁLISE DA IMAGEM- Martine Joly, pág.60)

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Nosso Tempo

Este é tempo de partido,
tempo de homens partidos.

Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó ne rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. O slírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra.

Visito os fatos, não te encontro.
Onde te ocultas, precária síntese,
penhor de meu sono, luz
dormindo acesa na varanda? Miúdas certezas de empréstimo, nenhum beijo
sobe ao ombro para contar-me
a cidade dos homens completos.

Calo-me, espero, decifro.
As coisas talvez melhorem.
São tão fortes as coisas!
Mas eu não sou as coisas e me revolto.
Tenho palavras em mim buscando canal,
são roucas e duras,
irritadas, enérgicas,
comprimidas há tanto tempo,
perderam o sentido, apenas querem explodir.

Carlos Drummond de Andrade